Pedir ajuda
Precisei refletir novamente sobre o tema do título: pedir ajuda. Acabei me recordando da Amanda Palmer, em seu livro A arte de pedir. O livro começa com algo cotidiano: você diz num banheiro feminino "alguém tem um absorvente para me dar, acabei de menstruar" e logo as mulheres que ali estão buscam em suas bolsas. É como se fosse acordo, um dia eu posso precisar de absorvente, hoje é a minha vez, amanhã será a sua.
Fazer uma campanha também não é fácil, eu chamo isso de TRABALHO, porque eu preciso me expor, abrir meu coração, falar de sentimentos, sintomas, medos. Eu preciso fazer com que as pessoas me ouçam, me compreendam e mais do que isso, eu preciso ser forte e flexível. Mas nossa, Ana, seu trabalho é minha vida. Sim, um trabalho é vida. Mas muitos se acomodam ao sistema, e perdem suas vidas no trabalho, mas não é esse o tema do meu texto. Fiz uma campanha de crowdfunding, crowd (pedir às pessoas), funding fundos para realizar algum projeto. Meu atual projeto é saúde!
Pedir ajuda não é fácil para muitas pessoas, existe uma parede chamada orgulho, existe amarras chamada insegurança, existe o medo do não, existe a exposição. E perguntas como:
"Você me ajuda?
Posso confiar em você?
Você vai me ferrar?
Posso meeeesmo confiar em você?
E muitas vezes, por baixo disso tudo, essas perguntas derivam de nosso anseio humano, fundamental, em querer saber: Você me ama?"
(Trecho retirado do livro Arte de Pedir, da Amanda Palmer)
Bem, eu tinha duas opções: esperar por milagres, esperar os efeitos dos medicamentos alopáticos que eu uso fazerem efeitos e ser cobaia da Medicina Moderna (que já estou sendo), ou, buscar novos caminhos. Optei pela terceira opção. Não acho vergonhoso você dizer: olha, eu não sei se no próximo surto neurológico, estarei respirando, os melhores especialistas também não sabem, mas alguns estudos dizem que posso ficar no estado vegetativo ou morrer daqui 5 anos, infelizmente, estudei conforme a sociedade manda e após um tempo entendi que não existe meritocracia, mas não tive tempo e nem chances de juntar um dinheiro, e preciso realizar um tratamento ayurvedico, porque eu quero viver!
E depois? Bem, tenho outros planos e acredito que estamos numa grande rede de colaboração. Para depois quero realizar missões, projetos, tudo veio após a doença, que irei melhorar sim e fazer esse depois. Acredito que somos um, moldados a parte, então depois tenho pretensões de manter o sentimento de colaboração para com outras pessoas, é amor, é energia, que se transforma.
Você me ajuda?
Se sim, conheça minha campanha Ana: renascendo com Ayurveda fui diagnosticada com Espectro da Neuromielite Óptica, e busco tratamento a partir da Medicina Ayurveda, saiba mais em: Catarse - Ana: renascendo com Ayurveda
Gratidão a todas pessoas que compreendem! Apoiam! Colaboram! Compartilham! Me dão a força e amor! 🙏💕🍃!
Fazer uma campanha também não é fácil, eu chamo isso de TRABALHO, porque eu preciso me expor, abrir meu coração, falar de sentimentos, sintomas, medos. Eu preciso fazer com que as pessoas me ouçam, me compreendam e mais do que isso, eu preciso ser forte e flexível. Mas nossa, Ana, seu trabalho é minha vida. Sim, um trabalho é vida. Mas muitos se acomodam ao sistema, e perdem suas vidas no trabalho, mas não é esse o tema do meu texto. Fiz uma campanha de crowdfunding, crowd (pedir às pessoas), funding fundos para realizar algum projeto. Meu atual projeto é saúde!
Pedir ajuda não é fácil para muitas pessoas, existe uma parede chamada orgulho, existe amarras chamada insegurança, existe o medo do não, existe a exposição. E perguntas como:
"Você me ajuda?
Posso confiar em você?
Você vai me ferrar?
Posso meeeesmo confiar em você?
E muitas vezes, por baixo disso tudo, essas perguntas derivam de nosso anseio humano, fundamental, em querer saber: Você me ama?"
(Trecho retirado do livro Arte de Pedir, da Amanda Palmer)
Bem, eu tinha duas opções: esperar por milagres, esperar os efeitos dos medicamentos alopáticos que eu uso fazerem efeitos e ser cobaia da Medicina Moderna (que já estou sendo), ou, buscar novos caminhos. Optei pela terceira opção. Não acho vergonhoso você dizer: olha, eu não sei se no próximo surto neurológico, estarei respirando, os melhores especialistas também não sabem, mas alguns estudos dizem que posso ficar no estado vegetativo ou morrer daqui 5 anos, infelizmente, estudei conforme a sociedade manda e após um tempo entendi que não existe meritocracia, mas não tive tempo e nem chances de juntar um dinheiro, e preciso realizar um tratamento ayurvedico, porque eu quero viver!
E depois? Bem, tenho outros planos e acredito que estamos numa grande rede de colaboração. Para depois quero realizar missões, projetos, tudo veio após a doença, que irei melhorar sim e fazer esse depois. Acredito que somos um, moldados a parte, então depois tenho pretensões de manter o sentimento de colaboração para com outras pessoas, é amor, é energia, que se transforma.
Você me ajuda?
Se sim, conheça minha campanha Ana: renascendo com Ayurveda fui diagnosticada com Espectro da Neuromielite Óptica, e busco tratamento a partir da Medicina Ayurveda, saiba mais em: Catarse - Ana: renascendo com Ayurveda
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