Mais um caso: Dermot O'Connor
Dermot O'Connor de Dublin foi diagnosticado com Esclerose Múltipla aos 36 anos, em 1998.
Ele era uma "coruja" na noite, numa manhã qualquer ele acordou sentindo-se muito cansado e grogue. Ele era consultor bancário e foi trabalhar, mas percebeu que aquele não seria um dia comum, pois ao pronunciar as palavras, essas não saiam como antes. Pensando que fosse apenas uma canseira optou por ir para casa descansar um pouco. Porém, ele também percebeu que não sentia seu corpo como antes e que o aquilo que se passava com ele poderia ser algo pior e muito grave. Então, ele resolveu ir ao médico e após uma série de exames, testes e passar pelo melhor neurologista, recebeu o temível diagnóstico de Esclerose Múltipla.
(Assim como eu) ele também pensou em eutanásia.
Receber um diagnóstico de uma doença altamente incapacitante, é muito difícil. O neurologista relatou que a doença era muito ativa no caso de Dermot, por isso, ele não sabia se daqui 2 anos ele estaria andando. Dermot se perguntou o que teria provocado aquela doença, por que aquilo acontecia com ele (isso é bem comum, afinal, descobrindo a causa, poderemos chegar na conclusão), refletindo sobre sua própria vida, percebeu que sempre teve uma sensação de ser injustiçado, sua memória passava por momentos triviais como ser jogado no chão durante uma partida de rugby aos 15 anos de idade. Refletindo sobre sua biografia, veio a mente dele uma frase que ele conhecia de Buda:
"Apegar-se a raiva é como agarrar um carvão quente com a intenção de jogá-lo em outra pessoa, você é quem é queimado"
Após a reflexão sobre suas emoções, passou a observar sua alimentação. Ele era conhecido como um "lixo humano", pois ele comia muito e até mesmo o que os seus colegas de trabalho largavam no prato (agora refleti sobre meus pratos de "pedreira"), ele comia tudo desde as refeições saudáveis até o "junk food", ele diz que é como colocar gasolina e diesel no carro e esperar que o combustível correto compensasse o combustível errado. A alimentação passou a ser um dos aspectos que Dermot passou a considerar, indo em busca dos alimentos mais saudáveis, passou a pesquisar sobre as dietas utilizadas em doenças como câncer, cardiopatias, diabetes e outras doenças semelhantes, encontrou o trabalho do Dr. Roy Swank, que relacionava Esclerose Múltipla com a ingestão pesada de gorduras saturadas de animais, gorduras trans e alimentos processados. Assim, Dermot passou a utilizar apenas os combustíveis corretos para seu corpo, englobando o que ele encontrou em todas as dietas anti-doenças que ele encontrou em suas pesquisas.
Todas essas pesquisas acabaram resultando em seu Plano de Nutrição e Código de Cura.
Todas essas pesquisas acabaram resultando em seu Plano de Nutrição e Código de Cura.
Outro aspecto a ser considerado era sua disposição para atividades físicas, quando mais jovem, ele era ativo e nunca esteve em sobrepeso, porém aos 29 anos a realidade era bem diferente. Ao refletir sobre os exercícios físicos ocidentais e orientais, ele optou pelo último, pois esses consideravam diversos aspectos integrados para melhorar a saúde. Yoga, tai chi, chi kung são práticas milenares criadas e utilizadas para restaurar a saúde. Por isso, Dermot viajou até Califórnia para aprender chi kung, durante essa etapa, ele começou a procurar os sinais que seu corpo havia dado de que sua saúde física não estava tão boa quanto ele imaginava. Pois, se há um ano alguém tivesse perguntado se ele estava bem, ele diria que sim, apenas pelo fato de nunca ter sido diagnosticado com Esclerose Múltipla. Mas será que ele estava tão bom assim? Há um ano atrás, ele esteve resfriado quase todos os meses, quando as pessoas diziam respirar pelo nariz e não através da boca, ele considerava isso impossível, pois seus seios nasais eram muito bloqueados. Talvez por isso, Dermot sentia-se muito cansado e com tontura após a realização de exercícios físicos, além de ser insone e fazer muito uso de açúcar e cafeína durante o dia para restaurar sua energia.
Todos os aspectos negativos que Dermot observava em sua vida eram aceitos como sendo parte de sua vida e do que ele era. No entanto, esses eram sinais de que algo estava errado, e que se ele pudesse corrigir, sua saúde poderia melhorar em muitos aspectos. Foi então, que decidiu mudar seu estilo de vida e se curar.
Dermot assistiu uma palestra do hipnoterapeuta irlandês Dr. Sean Collins, que conduzia uma pesquisa sobre os efeitos da mente sobre o corpo e tinha a opinião de que realizar uma mudança pode não ser suficiente para curar uma doença, porém o efeito cumulativo de realizar um número de mudanças pode servir de contrapeso e ser favorável regredindo a doença.
Há comprovações científicas de que 40% das doenças podem ser curadas pela mente. Ensaios de medicamentos farmacêuticos utilizam esse critério para provar que esses são mais eficazes do que o poder mental das pessoas em se curar sozinhas. E se essas pessoas que se curam sozinhas pudessem ensinar outras pessoas como fazer isso? Pensou Dermot. A partir desse ponto, buscou um arsenal das melhores técnicas de cura da mente, incluindo o hipnoterapeuta Paul McKenna, o inventor de PNL (Programação Neurolinguística), além de treinamento na China com alguns dos principais praticantes de shen-gong, ou medicina mental.
Dermot havia tido uma experiência aos 19 anos com acupuntura após um acidente jogando rugby e ter um dano ligamentar grave, após três anos de fisioterapia e períodos prolongados de repouso, os profissionais de saúde que cuidavam de sua lesão, concluíram que seu caso necessitava de cirurgia. Num ato de desespero, ele procurou um acupunturista local e com dois tratamentos, seu joelho melhorou e ele pode jogar rugby dentro de um mês após a primeira sessão.
Após esse longo processo, Dermot teve sua doença estabilizada, ele não possui nenhum sintomas de Esclerose Múltipla, desfrutando de uma recuperação completa de saúde. Atualmente, ele é acupunturista e trata pessoas com condições desafiadoras como câncer, cardiopatias, diabetes e Parkinson, com resultados muitas vezes surpreendentes. Ele lançou um livro chamado "The healing code", outro chamado "The immortality code" e um chamado "The fertility code". (Achei a história muito bonita, gratidão as pessoas que compartilham suas superações 💕💚💜 )
Imagem: Health de post
Resumido e traduzido de:
http://www.independent.ie
Conheçam minha história e campanha em: Catarse - Ana: renascendo com Ayurveda
Comentários
Postar um comentário