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Mostrando postagens de junho, 2019

Para que tanto sacrifício?

São mais de 7 bilhões de seres humanos, num planeta com mais de 510 milhões de quilômetros quadrados, separados entre 5 continentes, são essas infinitas possibilidades que se multiplicam por todas nossas ações e assim temos nossa vida, dentro de um sopro de espaço de tempo, grãozinho de areia, gotinha de chuva, nessa galáxia infinita. E diante disso tudo, eu me pergunto para que tanto sacrifício? Para que deixar o corpo, única casa de verdade, em exaustão?  Para que pousar a consciência na finitude das transformações? Para que acreditar que o amanhã é o estado no qual não existirá a mobilidade de giros e pacificações? Para que se encerrar na mentira? E enquanto não respondo aos questionamentos com a verdade no coração, carrego um peso que não é meu, e aceito essa trouxa de limitações impostas por uma sociedade doente. Seres que possuem um manto de ilusão entre si e a realidade, e que acreditam que esse véu é a verdade, muitas vezes porque acabaram por projetar e desenha

Mudam-se os tempos

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E enfim converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía. Luís Vaz de Camões Tem sido dias do coração se abrir e abrir; como na música da Sia, estou com uma pele "insensível", mas um coração elástico. Mudar é isso, a Lei de Hooke, é lidar com a deformação, deficiência, que sejam, eventos que podemos sofrer a partir da atuação de forças sobre nós: estresse, emoções negativas, acidente, e mantermos na postura de buscar o equilíbrio, o retorno da paz, das condições inici